quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Debulhado da vez - Star Wars: The Force Unleashed II

(LucasArts / LucasArts)
Gênero: Bater e correr
Plataforma: Todas imagináveis


A grande franquia de Star Wars já rendeu muito dim dim para o velho tio Lucas, porém, como todo ser humano comum, o senhor da galáxia muito muito distante quer mais e, se alguém da LucasArts for contrário a esse tipo de pensamento será congelado em carbonita como nosso amigo Han Solo. A máquina não pode parar. Desta vez, temos no mercado o mais novo lançamento da saga estrelar, repleta de melhorias na jogatina (assim diziam pelo menos) e muitas surpresas no enredo. Antes de mais “tudo”, devo confessar que sou fã doente de tudo relacionado a marca e estava esperando ansioso a continuação da história de Starkiller (mentira), aprendiz do tal “Darchi Veider”, no entanto, não pouparei palavras ao analisá-lo.

Comecemos então a debulhar o danado contanto os fatores favoráveis (apenas para fazer suspense mesmo). Quem teve a “oportunidá” de espancar tudo que se movia no primeiro jogo da série, de rebeldes sem-vergonhas, passando por reles stormtroopers, até chegar ao próprio Imperador (bater em velhinhos não vale), encontrará nesta seqüência a mesma coisa (o quê?). Claro, o sistema apresentado é o mesmo, sem grandes diferenças no gameplay.

Os combos existentes no primeiro foram adaptados para o uso de dois lightsabers e funcionam da mesma maneira (ficou bacana até). A utilização da força também permanece intacta, com lightning para fritar os bandidos, Force Pulse para jogá-los contra as paredes e o Force Repulse para jogá-los contra as paredes vezes dois. A grande mudança nos poderes foi a saída do Lightning Shield (não servia para nada mesmo essa droga) e a adição do Mind Trick (ai sim fomos surpreendidos novamente).

O Mind Trick consiste em dominar a mente fraca dos inimigos (quase todos no caso) para obrigá-los a satisfazer suas vontades (sem comentários sobre isso). Eles não terão medo em pular de grandes alturas para morrer ou enfrentar seus companheiros de esquadrão. O legal é que você poderá criar um verdadeiro caos no campo de batalha com essa habilidade. Ao ser utilizada, todo mundo começa a se quebrar na porrada como se estivessem em uma briga de bar (é divertido demais). Enquanto seus novos aliados se empenham em quebrar a cara dos demais, você terá mais liberdade para tombar os oponentes mais complicados (como os Droids grandalhões imperiais que tentarão te congelar com carbonita ou te tostar com fogo).

Outra coisa interessante é a barra de Force Fury (mas o quê é isso Ciro Bottini?). Calma minha senhora, deixe-me explicar. Conforme derrotar os caras maus pelas fases (nem queira me ouvir falar das fases) você aumentará gradativamente sua barra da tal habilidade. Quando ela atingir o ponto máximo você poderá libertar toda sua fúria (jura?), deixando os movimentos e poderes amplificados ao extremo, e quando digo extremo é extremo mesmo. Nada ficará em seu caminho, soldados serão dizimados na hora e com certeza se transformaram em cinzas, os Droids não darão nem pro cheiro, e os vários walkers presentes (na verdade são apenas dois modelos deles) serão destruídos com facilidades.

Falando agora do visual e tentando ser bem breve para falar logo mal do jogo, a parte gráfica dos cenários está aprimorada e a ação muito mais cinematográfica do que no anterior (não irei falar muito sobre para não revelar os bons momentos). A infinidade de bugs do antecessor também desapareceu (o primeiro deveria se chamar Star Wars: The Bug Wars Unleashed).

Para finalizar (até porque estou ficando com sono e já são três horas da matina) falaremos sobre as fases, em francês Le Fazé, em alemão Herr frarê, em japonês Wua tchá tchá. Para minha decepção são apenas quatro cenários. Isso mesmo, quatro (assim = 4). Os aventureiros da galáxia viajarão para Kamino (na verdade não viajam, tudo começa lá), passarão por Cato Neimoidia (lugar de origem daqueles caras da Federação do Comércio vistos na nova trilogia), para Dagobah e por fim para a nave rebelde Salvation. A grande questão, e grande diferença, é o fato de determinado cenário conter várias fases, o que torna o jogo um pouco cansativo e com pouca variedade (afinal, o cara passa três horas no mesmo lugar e isso irrita). A luta contra certos chefes (cita-se: Gorog e o chato do Vader) são longas, demoradas e sem muita graça.

Star Wars: The Force Unleashed II é legalzinho, mas perde de goleada para seu antecessor. Na boa, até mesmo na questão das roupas disponíveis, pouca variedade e sem grandes surpresas (tem uma na verdade! Uma roupa jedi que vale a pena, muito foda mesmo). Dois tipos de finais fecham a aventura e basta a você escolher qual deles ver, porém fica difícil saber qual dos dois é realmente o verdadeiro, o do Light ou Dark side. A trama toda é sobre o Starkiller ser ou não um clone e os finais, ao invés de esclarecerem, confundem.

Mesmo com a repetição dos cenários, a escassez de roupas realmente legais e a falta de atenção aos novos gamers (quem não jogou o primeiro ficará perdido em relação aos movimentos) vale a pena conferir. Já que não tem outro Star Wars (quero Battlefront 3 porraaaa!), vai esse mesmo. Eu sei que jogo é muito pessoal, e eu não gostei, prefiro o Ultimate Sith Edition do primeiro, mas sei lá, tenta a sorte aê!

 Como o grande mestre dizia:
- “Pior do que tá não fica” (Deputado Federal Tiririca)

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